Inara
Não te enganes, ó minha doce
Inara
Não há neste mundo uma
primavera
Não há neste mundo um soprar
do vento
Capaz de enterrar o meu amor
atento
Quero-te para toda a minha
vida inteira
Contigo brotar prantos e
semear a terra
Ver o florir das tuas rugas no
meu leito
E todos os dias amanhecer no teu
peito
Mas tu não me queres como te
quero
Pois, eu amo-te somente nas
escondidas
Entre a amizade e o namoro…
Escrevo-te prendas quando
choro
Caem-se as folhas e soam
despedidas
Que se te canto a verdade, eu
morro…
Lavimó da Verónica
Good,força.
ResponderEliminarMuito obrigado!
EliminarBom Dia! Nada sou e pouco sei!
ResponderEliminarMas li, reli e gostei!
A métrica está lá bem centrada e excêntrica!
A mensagem mais profunda, Lavimó!
Enaltece até quem de si próprio tem dó!
E mesmo sabendo que pouco sei!
Tomo a liberdade de dizer que o poema também é rei,
E que tu Lavimó, és abençoada, posso chamar-te até de: poeta mor!