Amor e Ódio

Não sei se o que ainda sinto é amor

Ou de tudo, sobraram apenas mágoas

Ou se o amor transformou-se em dor

Que me arranca o peito deixando nódoas



Mas saiba que te amei profundamente

Que nunca quis alguém assim, como te quis

Que nunca me entreguei tão vivamente

Por um amor assim outrora, aos infiéis



Nunca, nunca vou parar de te amar e odiar

Tu foste com tudo, senão toda a minha vida

Que te escrevo nesta folha p’ra ser lida…



Quem mais o meu coração devo confiar?

Se repentinamente tu partiste toda vivida

Mas ontem, ficaste loucamente despida…



Lavimó da Verónica

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